Nossa sociedade ainda posiciona a mulher em um papel secundário, transferindo seu protagonismo, seus desejos e escolhas, aos prestadores de serviço de seu parto.

Entre alguns cenários do parto destaco o parto humanizado confiando na fisiologia natural e parto intervencionista confiando na medicamentação. A melhor aliança seria o respeito a fisiológico natural que na maioria das vezes funciona, aliado a tecnologia atualizada, utilizando-a quando realmente necessário. Em uma visão “fictícia” o parto humanizado é perseguido como algo arriscado dando prevalência ainda como superado pelo parto intervencionista.

A SENHORA que liberta a protagonização de seu parto, é a MULHER. A liberdade é poderosa e requer muita força para mantê-la. Passar por um parto positivo envolve firmeza e responsabilidade.

A SENHORA DO PARTO para manter a experiência do parto positivo, envolve dedicação nos estudos, interesses por documentários e relatos de partos positivos e sanando possíveis dúvidas. Disponibilidade de realizar exercícios, criar uma rotina para realização de atividades que auxiliarão no trabalho de parto. Interesse em entender os processos intervencionistas para sua experiência de seu renascimento,  quanto mais entender melhor será sua argumentação e o questionamento no momento de se fazer intervenções necessárias.

Na verdade, todas as informações e opções deveriam estar disponíveis para todos. Qualquer profissional de assistência ao parto deveria falar a mesma coisa. No entanto se você sente algo

As melhores decisões são embasadas na ciência e em uma análise transdisciplinar, e não somente de um único profissional como responsável pela decisão do procedimento, retirando o protagonismo da mulher. Aceitar ou não ocitocina sintética, por exemplo, é preciso entender antes como está o colo uterino, está favorável a esta intervenção? Caso esteja desfavorável a ocitocina não resolverá a evolução do parto e no pior cenário haverá desconfortos físicos desnecessários, desgaste emocional e o desfecho como “única” correção, a cirurgia.

Ninguém poderá simplesmente retirar com as “mãos” os desconfortos do trabalho de parto, porém o preparo mental, físico e emocional são ferramentas que fazem a diferença em trabalhar no parto.

Somente a parturiente pode fazer este trabalho e a forma como fará este trabalho, somando a isso uma equipe humanizada auxiliará na travessia de uma forma mais acolhedora e sem sofrimento.

JUNTOS SOMOS MAIS FORTES….